Boa saúde para todos!
Antes que a minha dona Clarisse entregue a sua alma a Deus, pois tem andado e anda muito doente, eu tenho de desabafar algo da sua vida poética e não só. Escutem com atenções façam o favor.
1º Quando foi da primeira apresentação da Snrª Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, para o Município de Góis, foi solicitado uma loja para o efeito, na Rua Conselheiro Dias Ferreira em Góis.
Surgiu Miguel Mourão, pedindo que a minha dona deixasse ligar a luz da casa para a referida loja e que ficasse descansada que a luz lhe seria paga. Passados meses, foi à Câmara de Góis entregar a fatura da EDP ao Senhor Dr. Filipe Carvalho, no valor de 115 Euros. Pois já lá vão cerca de meia dúzia de anos e nada lhe foi restituído. Ela não é rica e a pensão é das mais magrinhas que existem.
2º Quando a poetisa resolveu fazer mais um livro falou com a Presidente da Câmara e o Presidente da Adiber, que tem sido um bom colaborador dos livros da minha dona. O Snr. Dr. Miguel Ventura disse-lhe: Isto está mau, mas algo se há-de arranjar. A Senhora Dr.ª Maria de Lurdes disse: Depois, compro – lhe alguns livros. Sendo pessoas de confiança, pôs-se o nome da Câmara e Adiber no cimo da página como colaboradores, com esta quadra de agradecimento: Amigos, agradecida/ Por uma ajuda bem-vinda/ Dar apoios é dar vida/ A cultura que nos guinda/.
É real dizer-se que todos os outros seguidos, cumpriram com o prometido. Mas a Câmara e Adiber, nem um euro e nem um livro por compra.
3º Após o livro publicado e daí a um tempo, a minha dona Clarisse lembrou em carta à Senhora Presidente do Município de Góis, informando-a que desejava, então fazer a apresentação do seu livro “Motes de Aleixo e Glosas de Clarisse”. Até hoje, a Exmª Senhora não respondeu à sua petição…
Ah SAUDOSO Dr. José Cabeças! Que tanto fez pela divulgação dos livros da Poetisa de Góis!
Este livro, Motes de Aleixo e Glosas de Clarisse, poderá ser modesto, mas no Brasil ele está bastante divulgado! E o prólogo, mesmo, o justifica pelo grande poeta Brasileiro Renã Leite Pontes, que disse, ali.
“Hoje posso dizer que sou um amigo seleto – com grande honra – singular conhecedor da poesia de Clarisse Sanches: reconheço sua rima, seu estilo, vocabulário e traço poético ímpar, em qualquer poema escrito pela autora que é muito admirada e respeitada pelos meus colegas brasileiros.
Finalizo que Góis e Portugal tem o dever de dispensar o devido valor à obra desta autora que levou longe o brilho do Céu e a fertilidade da poesia portuguesa em fábulas, apólogos, éclogas, glosas, paráfrases, intertextos, sonetos decassilábicos, de arte maior e alexandrinos e agora nestas trovas, glosando- ninguém menos que – António Aleixo.
Esta coletânea que Clarisse nos apresenta foi, com certeza, dada por Deus, desde a Pátria do Amor e da Poesia. “Fiat Judicium”.
Renã Leite Pontes
Da Amazónia Brasileira – Acre – Brasil
Marquês
ATENÇÃO
Relativamente a esta Carta do Marquês, quero esclarecer os leitores da verdade. Fui eu, sim, que escrevi esta carta, porque, infelizmente é real. Sou uma pessoa simples e responsável que sempre soube conduzir-se na vida pelo caminho difícil, sim, mas coroado de dignidade. Se não fora isso eu não teria recebido há poucos dias um DIPLOMA de Honra e do Dever e da Arte. Associação IWA, sediada nos Estados Unidos, que comporta já 137 países. Portanto, me responsabilizo do que faço.
"Quem não encontra o Bem em quem o tem,
É porque não é bem gente de bem"!
Clarisse Barata das Neves Sanches
MOTES DE ALEIXO
E
GLOSAS DE CLARISSE
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