Sábado, 31 de Janeiro de 2015

Carta do Marquês. Nov2014

Boa saúde para todos!

 

Antes que a minha dona Clarisse entregue a sua alma a Deus, pois tem andado e anda muito doente, eu tenho de desabafar algo da sua vida poética e não só. Escutem com atenções façam o favor.

1º Quando foi da primeira apresentação da Snrª Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira, para o Município de Góis, foi solicitado uma loja para o efeito, na Rua Conselheiro Dias Ferreira em Góis.

Surgiu Miguel Mourão, pedindo que a minha dona deixasse ligar a luz da casa para a referida loja e que ficasse descansada que a luz lhe seria paga. Passados meses, foi à Câmara de Góis entregar a fatura da EDP ao Senhor Dr. Filipe Carvalho, no valor de 115 Euros. Pois já lá vão cerca de meia dúzia de anos e nada lhe foi restituído. Ela não é rica e a pensão é das mais magrinhas que existem.

2º Quando a poetisa resolveu fazer mais um livro falou com a Presidente da Câmara e o Presidente da Adiber, que tem sido um bom colaborador dos livros da minha dona. O Snr. Dr. Miguel Ventura disse-lhe: Isto está mau, mas algo se há-de arranjar. A Senhora Dr.ª Maria de Lurdes disse: Depois, compro – lhe alguns livros. Sendo pessoas de confiança, pôs-se o nome da Câmara e Adiber no cimo da página como colaboradores, com esta quadra de agradecimento: Amigos, agradecida/ Por uma ajuda bem-vinda/ Dar apoios é dar vida/ A cultura que nos guinda/.

É real dizer-se que todos os outros seguidos, cumpriram com o prometido. Mas a Câmara e Adiber, nem um euro e nem um livro por compra.

3º Após o livro publicado e daí a um tempo, a minha dona Clarisse lembrou em carta à Senhora Presidente do Município de Góis, informando-a que desejava, então fazer a apresentação do seu livro “Motes de Aleixo e Glosas de Clarisse”. Até hoje, a Exmª Senhora não respondeu à sua petição…

Ah SAUDOSO Dr. José Cabeças! Que tanto fez pela divulgação dos livros da Poetisa de Góis!

Este livro, Motes de Aleixo e Glosas de Clarisse, poderá ser modesto, mas no Brasil ele está bastante divulgado! E o prólogo, mesmo, o justifica pelo grande poeta Brasileiro Renã Leite Pontes, que disse, ali.

“Hoje posso dizer que sou um amigo seleto – com grande honra – singular conhecedor da poesia de Clarisse Sanches: reconheço sua rima, seu estilo, vocabulário e traço poético ímpar, em qualquer poema escrito pela autora que é muito admirada e respeitada pelos meus colegas brasileiros.

Finalizo que Góis e Portugal tem o dever de dispensar o devido valor à obra desta autora que levou longe o brilho do Céu e a fertilidade da poesia portuguesa em fábulas, apólogos, éclogas, glosas, paráfrases, intertextos, sonetos decassilábicos, de arte maior e alexandrinos e agora nestas trovas, glosando- ninguém menos que – António Aleixo.

Esta coletânea que Clarisse nos apresenta foi, com certeza, dada por Deus, desde a Pátria do Amor e da Poesia. “Fiat Judicium”.

Renã Leite Pontes

Da Amazónia Brasileira – Acre – Brasil

Marquês

ATENÇÃO

Relativamente a esta Carta do Marquês, quero esclarecer os leitores da verdade. Fui eu, sim, que escrevi esta carta, porque, infelizmente é real. Sou uma pessoa simples e responsável que sempre soube conduzir-se na vida pelo caminho difícil, sim, mas coroado de dignidade. Se não fora isso eu não teria recebido há poucos dias um DIPLOMA de Honra e do Dever e da Arte. Associação IWA, sediada nos Estados Unidos, que comporta já 137 países. Portanto, me responsabilizo do que faço.

 

"Quem não encontra o Bem em quem o tem,

É porque não é bem gente de bem"!

 

Clarisse Barata das Neves Sanches

Prosa e Poesia (Índice):

publicado por canticosdabeira às 22:44
link do post | comentar | favorito

Sobre a autora

Novidades

MOTES DE ALEIXO
E
GLOSAS DE CLARISSE

Selo do Blog


Clarisse Barata Sanches

(Usa Ctrl+C p/copiar
e Ctrl+V p/colar
o selo no seu blog)

Prosa e poesia (por título)

Homenagem póstuma - Datas...

Tributo a Góis e seus Poe...

CONSOLAÇÃO

Carta do Marquês. Nov2014

LÁGRIMAS OCULTAS

PASSANTES DA TERRA

TODA ESTA NOITE UM ROUXIN...

SAUDADES E LEMBRANÇAS

QUARENTA ANOS DE DEMOCRAC...

SAUDADES TENHO, SIM, DO N...

Prosa e Poesia (por mês)

links

favoritos

A PÁTRIA PORTUGUESA

Outras visitas


Prosa e Poesia (Meus Livros)



Clarisse Barata Sanches
Mais de 12 livros publicados:

Primeiro livro
Cantei ao Céu e à Terra
1983
(Poesias)

Segundo livro
Gracita Flor da Saudade
1985
(Poesias e Memórias)

Terceiro livro
Luz no Presépio
1985
(Poesias)

Quarto livro
Quadras do Meu Outono
1989
(Poesias)

Quinto livro
Hinos da Tarde
1994
(Poesias)

Sexto livro
Arca de Lembranças
1997
(Memórias)

Sétimo livro
Cartas para o Céu
1998
(Poesias)

Oitavo livro
Góis e Seus Poetas
1999
(Poesias - Antologia)

Nono livro
Góis e Seus Poetas
2000
(Poesias - Antologia)

Décimo livro
Murmúrios do Ceira
2002
(Contos e Narrativas)

Décimo primeiro livro
Sonhos da Alma
2004
(Sonetos)

Décimo segundo livro
Rosários de Amor
2008
(Poesias)

Motes de Aleixo e Glosas de Clarisse

Prosa e Poesia (Pesquisa)

 

De Clarisse Barata Sanches

Rosários de Amor

Dedicatória:
Aos “Rosários de Amor”


Boa amiga Clarisse,
Converti-me aos seus Amores.
São lindos os versos-flores!
Chorei... Queria eu que visse...

Não sei que “frio” me toma,
Ao ler tamanha beleza...
Não é frio, com certeza,
É o amor que me assoma.

Beijadas por andorinhas,
Se fazem as suas linhas,
Com glória, honra em flor.

Solta-se o “Grito de Paz”,
E ninguém mais o desfaz
Nos ”Rosários de Amor”.

Rosa Silva (“Azoriana”)
Angra do Heroísmo
2008/04/07

SAPO Blogs
RSS